segunda-feira, 16 de abril de 2012

Transição em marcha na Guiné-Bissau

(RFI)
Chegou nesta segunda-feira uma missão da CEDEAO à capital guineense para se avistar com as novas autoridades. Enquanto isso os militares e parte dos partidos políticos limam arestas para dar corpo ao Conselho nacional de transição que assume os poderes após a dissolução dos órgãos constitucionais.

Foi, pois, uma opção não constitucional a ser sufragada pelos militares e os partidos políticos que com eles negoceiam uma transição para a Guiné-Bissau.

Na prática os órgãos de soberania constitucionais existentes até ao golpe de Estado de 12 de Abril ficaram sem efeito.

A CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, enviou a Bissau uma missão chefiada por Kadré Désiré Ouédraogo, presidente da comissão da organização sub-regional, para insistir no restabelecimento da ordem constitucional.

Mas os militares até ao momento fazem orelhas moucas às exigências da comunidade internacional de restabelecimento da ordem constitucional.

O projecto português do envio de uma força militar, naval e aérea, para eventualmente resgatar cidadãos portugueses e estrangeiros que pretendam abandonar a Guiné-Bissau teria provocado algum alarmismo por parte da população da capital.

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