(RFI)
Chegou nesta segunda-feira uma missão da CEDEAO à capital
guineense para se avistar com as novas autoridades. Enquanto isso os
militares e parte dos partidos políticos limam arestas para dar corpo ao
Conselho nacional de transição que assume os poderes após a dissolução
dos órgãos constitucionais.
Foi, pois, uma opção não constitucional a ser sufragada pelos
militares e os partidos políticos que com eles negoceiam uma transição
para a Guiné-Bissau.
Na prática os órgãos de soberania constitucionais existentes até ao golpe de Estado de 12 de Abril ficaram sem efeito.
A CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental,
enviou a Bissau uma missão chefiada por Kadré Désiré Ouédraogo,
presidente da comissão da organização sub-regional, para insistir no
restabelecimento da ordem constitucional.
Mas os militares até ao momento fazem orelhas moucas às exigências da
comunidade internacional de restabelecimento da ordem constitucional.
O projecto português do envio de uma força militar, naval e aérea,
para eventualmente resgatar cidadãos portugueses e estrangeiros que
pretendam abandonar a Guiné-Bissau teria provocado algum alarmismo por
parte da população da capital.
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