O Comando Militar deu hoje uma conferência de imprensa para responder
a ameaça por parte de Angola do envio de uma força de interposição sob a
égide das Nações Unidas, e disse que qualquer contingente militar
estrangeiro será recebido como força de ocupação.
O porta-voz dos militares o Tenente-Coronel, Daba Na Walna adiantou
que o país não está em guerra, e que não se justifica o envio de uma
força estrangeira “seja de interposição como de manutenção da paz” para a
Guiné-Bissau. Uma força com o mandato das Nações Unidas.
O Conselho de Segurança da ONU que esteve reunido ontem a tarde para
debater a situação político-militar em Bissau deverá concluir
rapidamente no prazo de uma semana, o envio de uma força multinacional
para a Guiné-Bissau.
A garantia é da embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luíza Ribeiro Viotti.
A embaixadora brasileira na ONU, Maria Luíza Ribeiro Viotti preside o
Grupo de Contacto para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, disse que
o pedido do envio da força de interposição foi formulado pelo ministro
dos Negócios Estrangeiros Bissau-guineense Dialó Pires coadjuvado pelos
homólogos de Angola e de Portugal em nome da CPLP.
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