O Comando Militar que tomou o poder no dia 12 de Abril na Guiné-Bissau
proibiu esta sexta-feira a exportação clandestina do caju e avisa que os
prevaricadores verão os seus bens confiscados a favor do Estado.
Num comunicado divulgado esta sexta-feira em Bissau, o Comando
Militar, que tomou o poder pela força das armas no dia 12 e prendeu o
Presidente interino e o primeiro-ministro, diz que a proibição é a
resposta "a uma preocupação manifestada esta sexta-feira pelos
operadores económicos do sector do caju".
O caju é a
principal exportação da Guiné-Bissau e a sua quase única fonte de
rendimentos. O Comando Militar "determina a partir de hoje a proibição
da exportação clandestina da castanha do caju, por via terrestre bem
como por via marítima", diz o comunicado.
"O Comando
Militar proíbe igualmente a exportação temporária do arroz via
terrestre, até novas orientações nesse sentido", diz o comunicado,
frisando que a proibição resulta de um encontro realizado hoje no Estado
Maior das Forças Armadas entre os militares golpistas os operadores
económicos, "por iniciativa destes".
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