O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas,
defendeu hoje no Conselho de Segurança o envio de uma força
internacional de estabilização para a Guiné-Bissau, com mandato da ONU, e
sanções para os autores políticos e militares do golpe de Estado.
Numa intervenção na reunião em curso no Conselho de
Segurança sobre a Guiné-Bissau, o ministro concluiu falando em
português, "para ser claramente entendido em Bissau", sublinhando que "a
comunidade internacional "fala a uma só voz ao condenar veementemente o
golpe executado por alguns militares" no passado 12 de abril.
"A solução para esta crise passa, incondicionalmente,
pela libertação dos responsáveis políticos ilegalmente detidos, pela
plena reposição da ordem constitucional, e pela conclusão do processo
eleitoral internacionalmente reconhecido como transparente e livre",
afirmou.
"Aqueles que persistirem na execução de acções
inconstitucionais, bem como aqueles que activamente os apoiarem, serão
alvo de medidas restritivas e deverão ser responsabilizados",
adiantou.
Portas recorreu ao crioulo "Nó i'stamus djuntus", para sublinhar a unidade internacional em torno da Guiné-Bissau.
Entre os meios ao dispor da ONU, Portas defendeu o estabelecimento de uma missão de estabilização mandatada pelas Nações Unidas, com contingentes militares de países da CPLP, CEDEAO e União Africana, e também "medidas restritivas" contra os autores do golpe, como a "interdição de viagens e congelamento de bens".
"No entanto, saberemos distinguir entre os que persistem na ilegalidade e os que se arrependem", afirmou.
"A União Europeia, para além de suspender a cooperação com a Guiné-Bissau, está pronta a aplicar sanções àqueles que continuam a obstruir a paz, a segurança e o normal funcionamento das instituições constitucionais. Apelamos a este Conselho para que considere medidas similares", disse o ministro.
Portas recorreu ao crioulo "Nó i'stamus djuntus", para sublinhar a unidade internacional em torno da Guiné-Bissau.
Entre os meios ao dispor da ONU, Portas defendeu o estabelecimento de uma missão de estabilização mandatada pelas Nações Unidas, com contingentes militares de países da CPLP, CEDEAO e União Africana, e também "medidas restritivas" contra os autores do golpe, como a "interdição de viagens e congelamento de bens".
"No entanto, saberemos distinguir entre os que persistem na ilegalidade e os que se arrependem", afirmou.
"A União Europeia, para além de suspender a cooperação com a Guiné-Bissau, está pronta a aplicar sanções àqueles que continuam a obstruir a paz, a segurança e o normal funcionamento das instituições constitucionais. Apelamos a este Conselho para que considere medidas similares", disse o ministro.
(Com Expresso)
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