Os chefes de Estado da África Ocidental decidiram o envio de um
contingente militar para a Guiné-Bissau e um ultimato de 72 horas aos
golpistas para se submeterem às exigências feitas, sob pena de sanções,
noticia a AFP.
Ao abrir a cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da
África Ocidental (CEDEAO), o presidente da Costa do Marfim, Alassane
Ouattara, exigiu que os responsáveis pelo golpe de Estado, realizado no
dia 12 de Abril, se «retirem» para que se possa avançar «rapidamente»
com a transição.
No comunicado final da reunião, os dirigentes da CEDEAO solicitam à
Comissão da CEDEAO que prepare, «com feito imediato, um contingente» da
força militar regional para ser enviada para a Guiné-Bissau.
Os 500 a 600 homens do contingente serão fornecidos por pelo menos
quatro países, a Nigéria, o Togo, a Costa do Marfim e o Senegal.
Garantem ainda que se o Comando Militar (a junta) não se submeter às
exigências, «nas próximas 72 horas», a Comunidade «imporá com efeito
imediato sanções dirigidas aos membros do Comando Militar e seus
colaboradores, bem como sanções diplomáticas, económicas e financeiras à
Guiné-Bissau, sem excluir processos no TPI» (Tribunal Penal
Internacional).
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